A economia dos Estados Unidos desacelerou no primeiro trimestre, registrando um crescimento de 1,6% no Produto Interno Bruto (PIB), abaixo das expectativas. A queda acentuada em relação ao trimestre anterior foi influenciada principalmente pelo aumento nas importações, que subtraíram quase um ponto percentual do crescimento. Além disso, o investimento em estoques no setor privado diminuiu, impactando a economia no início do ano.
Os gastos dos consumidores, que são uma parte crucial da produção econômica, também desaceleraram, mas ainda impulsionaram o crescimento. Apesar da leitura fraca do PIB, os empregadores continuam contratando em ritmo sólido e os trabalhadores estão recebendo ganhos salariais robustos, mantendo o crescimento econômico saudável. O Federal Reserve sinaliza que não pretende cortar as taxas de juros no momento, confiando na resiliência da economia e aguardando sinais claros de controle da inflação.
Os economistas e formuladores de políticas do Fed esperam um abrandamento do dinamismo econômico este ano, com as taxas de juros próximas às máximas das últimas duas décadas. Embora os consumidores estejam mais seletivos devido às altas taxas de juros e inflação elevada, o mercado de trabalho forte incentiva o gasto. A pressão da inflação e das taxas de juros persiste, mas o cenário atual indica que, enquanto o mercado de trabalho se mantiver estável, o consumo continuará sendo um fator compensatório.