Autoridades dos Estados Unidos conseguiram identificar os restos mortais de um marinheiro de 19 anos que faleceu no ataque à base militar de Pearl Harbor, em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial. David Walker, natural de Norfolk, Virgínia, era atendente de 3ª classe no navio de guerra USS Califórnia, que foi atingido durante o ataque surpresa japonês. Após análises de DNA, odontológicas e antropológicas, os restos mortais de Walker foram identificados e serão enterrados no Cemitério Nacional de Arlington.
Exploradores podem ter encontrado o avião de Amelia Earhart, desaparecido há 86 anos, e DNA coletado de um chiclete levou à prisão em um caso de assassinato. Além disso, uma mulher descobriu 22 irmãos após teste de DNA que revelou que sua mãe foi fertilizada pelo próprio médico. O caso de Walker, ex-aluno da I.C. Norcom High School, que se alistou na Marinha um ano antes de sua morte em Pearl Harbor, destaca a importância da identificação de restos mortais de antigos combatentes e a aplicação da tecnologia moderna nesse processo.
A mãe de Walker, Edna Lee Ward, pediu para anunciar a morte de seu filho em Pearl Harbor em um jornal local logo após o ocorrido. Após décadas de incerteza, finalmente o marinheiro terá um enterro digno e uma homenagem especial nas Muralhas dos Desaparecidos no Cemitério Memorial Nacional do Pacífico. O uso do DNA para identificação de restos mortais de soldados perdidos há décadas continua a trazer respostas e encerramento para famílias e comunidades afetadas pela guerra e seus mistérios.