Três deputados federais, Ricardo Ayres, Bruno Ganem e Gabriel Mota, desistiram de relatar o processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Chiquinho Brazão, acusado de ser mandante do assassinato de Marielle Franco. As justificativas variaram desde tarefas de pré-campanha eleitoral até a designação para outro caso de quebra de decoro parlamentar. Com a desistência dos parlamentares, novos relatores foram sorteados, sendo que apenas um votou pela libertação de Brazão, e agora cabe ao presidente do Conselho de Ética escolher um nome da nova lista.
O Conselho de Ética também arquivou representações por quebra de decoro parlamentar contra quatro deputados, incluindo Ricardo Salles, General Girão, Lindbergh Farias e Sâmia Bomfim. As acusações variaram desde defesa da ditadura civil-militar até ataques à honra de parlamentares. Os quatro relatores que analisaram as representações votaram pelo arquivamento, decisão que foi seguida pela maioria do Conselho, encerrando os casos.
O deputado Chico Alencar, que presidiu a sessão, expressou esperança de que um novo relator seja escolhido para o caso de Chiquinho Brazão. Com a expectativa de continuidade no processo, a atenção agora se volta para a definição do próximo relator e para o desdobramento das investigações no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.