Sete espécies de preguiça são conhecidas no mundo, sendo seis delas exclusivas do Brasil. Esses mamíferos arborícolas podem passar até 20 horas por dia dormindo, vivendo tranquilamente no alto das árvores das Américas. Ameaçadas pelo aumento do desmatamento e da utilização de terras para atividades agrícolas e pecuárias, as preguiças do Brasil enfrentam desafios como perda de habitat, incêndios e aumento da matriz rodoviária.
Entre as espécies brasileiras, destaca-se a preguiça-de-coleira-do-Nordeste, encontrada na Mata Atlântica da Bahia e do Sergipe, e a preguiça-bentinho, uma espécie amazônica. Já a preguiça-de-coleira-do-Sudeste, recentemente descrita como uma nova espécie do gênero Bradypus, habita a Mata Atlântica do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Com diferentes características e distribuições geográficas, essas preguiças necessitam de novos planos de conservação para garantir sua sobrevivência no ambiente cada vez mais ameaçado.
Apesar das particularidades de cada espécie, as preguiças brasileiras compartilham o desafio comum da conservação de seus habitats e da proteção contra ameaças como a perda de habitat e os incêndios. Com diferentes estados de conservação, que variam de Vulnerável a Menos Preocupante, é essencial o desenvolvimento de estratégias de preservação para garantir a sobrevivência desses simpáticos mamíferos e a preservação da diversidade da fauna brasileira.