A candidata do Partido Verde dos Estados Unidos, Jill Stein, foi presa durante um protesto pró-Palestina na Universidade de Washington, em St. Louis. Stein, juntamente com seu gerente de campanha e vice-gerente, foi detida junto com cerca de 100 outras pessoas, a maioria estudantes, por exigirem que a universidade cortasse laços com a Boeing devido ao uso de munições no conflito em Gaza. Após pouco mais de 5 horas detida, Stein e os demais foram liberados da prisão.
O protesto em defesa da paz e das liberdades civis ganhou destaque em meio a uma série de manifestações pró-Palestina que ocorreram em diversas universidades americanas, incluindo Harvard, Yale e Columbia. Stein, que já havia sido pré-candidata à presidência em 2012 e 2016, demonstra um histórico de envolvimento em protestos que resultaram em sua prisão ou processos judiciais, incluindo a sua oposição à exclusão de partidos nanicos em debates presidenciais e seu apoio a grupos indígenas em luta contra a construção de um oleoduto.
Como judia com origens familiares marcadas pelo Holocausto, Stein se posiciona veementemente contra o que classifica como genocídio em Gaza, defendendo o fim imediato do conflito. Sua atuação política é marcada pelo engajamento em causas sociais e protestos, refletindo um compromisso com a justiça e a defesa dos direitos humanos em meio a questões de relevância internacional, como o conflito entre Israel e Hamas.