Em meio a uma acirrada disputa pelo comando da Petrobras, conselheiros da estatal entraram em conflito, evidenciando tensões entre minoritários e representantes do governo. A troca de farpas entre o conselheiro Marcelo Gasparino, que denunciou suposta interferência política, e o presidente do Conselho de Administração, Pietro Mendes, culminou em pedidos de investigação e acusações mútuas. Enquanto Gasparino defende a atuação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Pietro busca esclarecimentos e promove uma investigação interna para apurar as acusações.
A guerra de interesses na Petrobras se intensifica com o embate entre membros do governo Lula e o presidente da empresa, Jean Paul Prates, especialmente em relação aos investimentos em energias renováveis. Após críticas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Prates busca apoio e esclarecimentos junto ao presidente Lula, enquanto especulações sobre possíveis mudanças na liderança da estatal surgem. A iminente reunião para definir o novo Conselho de Administração promete ser decisiva, com diferentes alas políticas disputando influência e poder na gestão da Petrobras.
A tensão política e os interesses divergentes entre os conselheiros da Petrobras refletem um cenário de instabilidade e incerteza sobre o futuro da empresa. Enquanto as acusações de interferência política se multiplicam, as movimentações nos bastidores indicam possíveis mudanças na liderança da companhia, com desdobramentos que podem impactar não apenas a gestão interna, mas também as diretrizes estratégicas da estatal. A batalha pelo controle da Petrobras ganha contornos cada vez mais complexos e promete desdobramentos significativos nos próximos dias.