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Comunicadores indígenas: trabalho deve ser revestido de ativismo

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Comunicadores indígenas de diferentes etnias marcam presença no Acampamento Terra Livre, em Brasília, atuando não apenas como cobertura midiática, mas também como ativistas em prol da visibilidade e memória das reivindicações das comunidades. Munidos de equipamentos eletrônicos e vestimentas que refletem a pluralidade do evento, esses comunicadores, como João Paulo Sampaio da etnia piratapuia, utilizam a comunicação como forma de ativismo, garantindo a voz e a visibilidade de suas comunidades.

Os comunicadores indígenas presentes no evento, como o antropólogo Edgar Kanaykõ Xakriabá e o estudante de jornalismo Duiwe Orbewe, utilizam a fotografia e a comunicação visual como ferramentas poderosas para promover a cultura e as reivindicações de seus povos. Edgar destaca a importância da imagem na garantia de visibilidade para as pautas indígenas, enquanto Duiwe, apaixonado pela imagem desde a infância, atua como videomaker e fotógrafo, levando conhecimento e retorno positivo para sua comunidade.

Além disso, a jornalista indígena Mara Barreto Sinhosewawe, atuante no jornal Bolívia Cultural, destaca o papel de repórter indígena como uma forma de militância e garantia de voz para aqueles que muitas vezes são silenciados. Mara enfatiza a importância de dar espaço para protestos, causas indígenas e questões femininas, demonstrando um compromisso ativo em contar as histórias e lutas presentes no Acampamento Terra Livre.

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