Após o ataque aéreo ao consulado do Irã em Damasco, especialistas analisam as possíveis retaliações que o país pode adotar contra Israel. Embora o Irã tenha prometido uma resposta, a capacidade de ataque direto do país é limitada, levando a especulações sobre a preferência por uma estratégia de paciência para avançar em seu programa nuclear. A retaliação simbólica é considerada uma opção viável, seguindo a tradição do país em realizar ataques simbólicos em momentos de crise.
Especialistas acreditam que o Hezbollah, apoiado pelo Irã, também pode evitar uma grande ofensiva contra Israel, optando por não cair na armadilha de uma guerra em larga escala. Além disso, possíveis ataques cibernéticos são considerados como uma alternativa para o Irã se vingar de Israel, com uma guerra cibernética clandestina em curso entre os dois países nas últimas décadas. A análise indica que a política de paciência estratégica provavelmente prevalecerá, com o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, tendo a palavra final sobre as medidas a serem tomadas por Teerã.