As urnas se abriram na Índia para a primeira fase das eleições gerais, onde 969 milhões de eleitores terão a oportunidade de votar em sete fases ao longo de seis semanas. O atual primeiro-ministro, Narendra Modi, busca um terceiro mandato consecutivo, enquanto seu partido BJP procura manter e expandir suas políticas nacionalistas hindus. Em contrapartida, o principal partido de oposição, o Congresso Nacional Indiano, promete lutar contra o domínio do BJP, defendendo valores democráticos e liberdades individuais.
Os eleitores indianos estão votando para 543 assentos na câmara baixa do parlamento, com o partido vencedor formando o governo e escolhendo o próximo primeiro-ministro. Estados como Uttar Pradesh, Tamil Nadu e Bengala Ocidental são cruciais nesta eleição, com números significativos de assentos em jogo. A disputa eleitoral também se estende a regiões remotas, como o arquipélago das ilhas Andaman e Nicobar, e a estados do nordeste da Índia, evidenciando a diversidade e complexidade do processo democrático no país.
A campanha eleitoral na Índia é marcada por promessas de desenvolvimento, emprego, proteção de minorias e empoderamento das mulheres. Enquanto Modi busca um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU e a exploração espacial, a oposição do Congresso Nacional Indiano enfatiza a proteção dos valores constitucionais e a promoção da diversidade. Com restrições da Comissão Eleitoral sobre a mídia, a eleição indiana é um evento de importância global, moldando o futuro político e social do país.