A Bienal de Veneza 2024, com curadoria do brasileiro Adriano Pedrosa, traz o tema “Stranieri Ovunque – Foreigners Everywhere”, destacando artistas inéditos no evento e representantes de 88 países. O foco recai sobre artistas queer, outsiders, autodidatas, populares e indígenas, explorando questões de identidade e marginalização. Mais de 300 artistas participam, com destaques históricos como Tarsila do Amaral e Candido Portinari, e contemporâneos como Manauara Clandestina e Dalton Paula. A arte indígena brasileira ganha destaque no Pavilhão Central, com um mural do coletivo Mahku.
Eventos paralelos enriquecem a experiência da Bienal, incluindo Bienais de Dança, Música, Teatro e Cinema. A exposição, sob o olhar de Pedrosa, busca promover a diversidade e a inclusão, abordando temas relevantes como sexualidade, gênero e a posição do artista na sociedade. A mostra, que vai até 24 de novembro, reúne produções contemporâneas e históricas, proporcionando um mergulho no universo artístico global, com ênfase na pluralidade e na expressão cultural.
Com obras que desafiam fronteiras e rompem barreiras, a Bienal de Veneza 2024 celebra a arte em sua forma mais autêntica e diversa. O evento destaca a riqueza da produção artística brasileira, tanto no passado quanto no presente, e reforça a importância de dar voz a artistas de diferentes origens e perspectivas. Sob a batuta de Pedrosa, a Bienal se consolida como um espaço de diálogo e reflexão, colocando em evidência a expressão artística como agente de transformação e inclusão na sociedade contemporânea.