O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma resolução pedindo que países cessem a venda e o repasse de armas e munições para Israel, além de interromperem operações comerciais envolvendo equipamentos militares. O Brasil votou a favor da medida, que foi elaborada pelo Paquistão com colaboração da Bolívia, de Cuba e da Palestina. A resolução visa prevenir violações do direito humanitário internacional e dos direitos humanos no conflito entre Israel e Palestina.
A resolução, apesar de não ter caráter vinculativo, carrega um peso moral significativo, buscando aumentar a pressão diplomática sobre Israel e influenciar decisões políticas nacionais. Dos 47 países representados no Conselho de Direitos Humanos, 28 votaram a favor da resolução, incluindo o Brasil, China, Luxemburgo, Malásia e África do Sul. Por outro lado, países como Alemanha, Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Bulgária e Malawi se manifestaram contra a medida, alegando questões como o direito à autodefesa de Israel.
Em abril de 2025, cinco países – Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Austrália – continuavam vendendo armas para Israel, enquanto outros seis suspenderam suas operações após o início da guerra no Oriente Médio. A resolução emitida pelo Conselho de Direitos Humanos busca influenciar a postura dos países fornecedores de armas, visando a prevenção de novas violações e abusos dos direitos humanos no conflito israelo-palestino, embora não imponha obrigações legais aos países signatários.