Em 2023, os trópicos testemunharam a perda alarmante de 3,7 milhões de hectares de floresta primária, equivalente à destruição de dez campos de futebol por minuto, destacando o Brasil como um desafio ambiental global devido à liderança em cenários preocupantes de desmatamento. Enquanto o país registrou uma queda de 36% no índice, impulsionada principalmente pela melhoria na Amazônia, o relatório do Laboratório de Análise e Descoberta de Terras Globais ressalta retrocessos em outras nações, como Bolívia, Laos e Nicarágua.
O estudo evidencia a importância de diretrizes ambientais eficazes, citando as políticas do governo Lula como elementos transformadores dos indicadores. Recomenda-se ao Brasil maior atenção aos diferentes biomas, considerando o aumento do desmatamento no Cerrado e as consequências das queimadas no Pantanal. Com metas estabelecidas para a conservação das florestas, é crucial que os países se comprometam com a causa, visto que a perda de floresta tropical tem se mantido constante, alertando para a urgência de ações em direção à Declaração dos Líderes de Glasgow até 2030.
Além do Brasil, outras nações como Bolívia, Canadá e Indonésia também enfrentam desafios na preservação florestal, com aumentos significativos na perda de floresta primária, incêndios e eventos climáticos extremos. Com o tempo para alcançar as metas se esgotando e diante das crescentes pressões ambientais, a comunidade internacional é instada a intensificar esforços para evitar uma crise ainda maior de desmatamento e degradação ambiental.