Um estudo realizado pelo Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington revelou que aproximadamente 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrerá com a osteoartrite até 2050. Atualmente, 15% da população acima de 30 anos já apresenta os primeiros sinais da doença, que tem causado um aumento significativo de diagnósticos. O Brasil não fica imune a essa tendência, com 15 milhões de brasileiros já diagnosticados com artrose, impactando significativamente o mercado de trabalho e a necessidade de aposentadoria.
Especialistas atribuem o crescimento dos casos de artrose ao envelhecimento da população, aumento da obesidade, sedentarismo e prática de atividades físicas de impacto. O desgaste das cartilagens leva ao atrito entre os ossos, resultando em desconforto, dor, inflamações e deformações que dificultam a movimentação. A dor articular é o principal sintoma da osteoartrite, que pode levar à limitação dos movimentos e até mesmo à necessidade de cirurgia de substituição das articulações em casos mais avançados.
Para prevenir e controlar a artrose, intervenções não farmacológicas são essenciais, incluindo conscientização sobre fatores desencadeantes, tratamento da obesidade, exercícios físicos monitorados, correção de alterações específicas e medidas de proteção articular. Mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada, prática regular de esportes e medicina preventiva, são fundamentais para evitar a progressão da doença. O combate à artrose tem evoluído com o desenvolvimento de substâncias protetoras das articulações e próteses customizadas, oferecendo alternativas de tratamento cada vez mais eficazes.