A Câmara dos Deputados aprovou por 277 votos a 129 o parecer que recomenda a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Com a maioria absoluta dos votos necessária para manter a prisão, o caso agora segue para apreciação do Conselho de Ética da Câmara, podendo resultar na cassação do mandato de Brazão. A prisão do parlamentar, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF, foi submetida ao plenário da Câmara conforme determina a Constituição.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados também abriu um processo que pode resultar na cassação do mandato de Chiquinho Brazão. O deputado foi preso em março por ordem do ministro Alexandre de Moraes, em decorrência de sua suposta ligação com o assassinato de Marielle Franco. Com 28 abstenções e 78 deputados ausentes na votação, o parecer pela manutenção da prisão foi aprovado, demonstrando o peso político e a relevância do caso no cenário nacional. A decisão do plenário representa um passo importante no desdobramento do caso.
A votação na Câmara dos Deputados sinaliza uma postura firme em relação à investigação do envolvimento de Chiquinho Brazão no assassinato de Marielle Franco. Com a abertura do processo no Conselho de Ética e a possibilidade de cassação do mandato do deputado, as instituições demonstram comprometimento com a apuração dos fatos e a busca por justiça. A ação do STF, a votação no plenário e a continuidade do processo no âmbito do Legislativo revelam a gravidade do caso e a determinação em esclarecer os acontecimentos relacionados ao crime que chocou o país.