A defesa do delegado Rivaldo Barbosa, apontado como mentor do assassinato de Marielle Franco, solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que o policial e sua esposa, Erika Araújo, sejam ouvidos no processo. Após um mês da prisão de Rivaldo, os advogados alegam que o depoimento ainda não foi colhido, gerando questionamentos sobre o andamento da investigação.
A Polícia Federal aponta Rivaldo Barbosa como peça central no crime, afirmando que ele mantinha uma relação indevida com os supostos mandantes antes mesmo do assassinato de Marielle e de Anderson Gomes. A esposa do delegado, Erika Araújo, é suspeita de participar de esquemas de lavagem de dinheiro através de empresas de consultoria, o que levou os advogados a pedirem a revogação das medidas cautelares contra ela e as empresas envolvidas.
Os advogados de Rivaldo e Erika contestam as alegações da polícia, defendendo a legalidade das atividades das empresas da esposa do delegado. Eles argumentam que não há evidências de práticas ilícitas ou vínculos com rendas ilegais, refutando as acusações de que as empresas seriam de fachada ou que Erika atuaria como testa de ferro de Rivaldo. O desenrolar desse caso complexo continua a intrigar e levantar questões sobre a verdade por trás do assassinato de Marielle Franco.