O Grupo Casas Bahia anunciou um plano de recuperação extrajudicial visando reestruturar dívidas de aproximadamente R$ 4,1 bilhões, com destaque para o Bradesco e Banco do Brasil como principais credores detentores de 55% do montante devido. A empresa busca renegociar taxas e prazos de pagamento, sem impactar clientes, fornecedores ou colaboradores. A recuperação extrajudicial difere da recuperação judicial ao permitir negociações diretas com credores estratégicos antes da homologação judicial.
Text: O plano envolve um alongamento do prazo de pagamento da dívida para até 72 meses, com juros equivalentes ao CDI mais um adicional, além de um período de carência para início dos pagamentos. Os credores têm a opção de converter parte dos créditos em ações. Após acordo com os principais credores, o documento precisa ser homologado pela Justiça, podendo ser contestado por credores minoritários. A ação é vista positivamente pelo mercado como um esforço da Casas Bahia em reestruturar suas operações e garantir maior sustentabilidade financeira.
Text: O plano de recuperação extrajudicial complementa uma transformação anunciada anteriormente, incluindo o fechamento de lojas e demissões. A empresa espera melhorar seu fluxo de caixa em R$ 4,3 bilhões nos próximos quatro anos, com melhoria na perspectiva de crédito e flexibilidade nas relações com fornecedores. O presidente da Casas Bahia, Renato Franklin, reitera o compromisso com a eficiência operacional, rentabilidade e disciplina financeira, destacando a confiança na execução do plano de transformação.