O número de casos de coqueluche na cidade de São Paulo dobrou entre janeiro e abril deste ano em comparação com o mesmo período de 2023, acendendo um alerta para a gravidade da doença, especialmente em crianças não imunizadas. A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella pertussis, pode levar à morte, sendo crucial a vacinação para preveni-la. A vacina pentavalente, disponível gratuitamente no SUS, é fundamental para proteger os bebês, principais vítimas dessa enfermidade.
A baixa cobertura vacinal em São Paulo, com apenas 45,25% de crianças menores de 1 ano imunizadas com a DTP, evidencia a importância de ampliar a adesão à vacinação para evitar surtos e epidemias. A vacina dTpa, indicada para maiores de 7 anos e gestantes, também desempenha um papel crucial na proteção contra a coqueluche. A transmissão da doença é alta e pode gerar múltiplos casos secundários, destacando a necessidade de reforços periódicos da vacina para manter a imunidade e proteger as crianças mais vulneráveis.
Os sintomas da coqueluche, que se manifestam em fases distintas e podem ser confundidos com outras doenças em adultos, ressaltam a importância do diagnóstico precoce e da conscientização sobre a gravidade dessa infecção respiratória. O aumento de casos em São Paulo pode ser apenas a ponta do iceberg, alertando para a possibilidade de subnotificação e a necessidade de intensificar as medidas de prevenção e controle da doença. A vacinação em larga escala emerge como a principal estratégia para conter a propagação da coqueluche e proteger a saúde pública.