O deputado Chiquinho Brazão, atualmente preso no presídio da Papuda em Brasília, defendeu-se em reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por videoconferência. Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Brazão declarou sua inocência e afirmou que provará sua defesa, insinuando que os deputados estariam sofrendo pressão da mídia devido à relevância do crime.
A defesa de Chiquinho Brazão só poderá ser apresentada após a escolha do relator do processo de cassação, que será decidida na próxima reunião do Conselho de Ética. Quatro deputados sorteados para compor a lista tríplice do relator já desistiram, resultando na inclusão de Jorge Solla para completar a lista ao lado de Jack Rocha e Joseildo Ramos, marcando uma indefinição no processo. O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto, destacou que, mesmo não sendo o momento da defesa, o parlamentar tem o direito de se pronunciar durante a reunião.
A situação envolvendo Chiquinho Brazão no caso Marielle gera expectativa em relação aos próximos desdobramentos do processo de cassação. Com a defesa do deputado adiada até a escolha do relator, a incerteza paira sobre o futuro do parlamentar e a possível repercussão em sua família. A decisão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados promete ser acompanhada de perto, diante da gravidade das acusações e da importância do caso para a política brasileira.