O Banco Central da Argentina anunciou uma redução na taxa de juros de referência de 70% para 60% ao ano, marcando o segundo corte neste mês. A medida reflete a confiança crescente do governo em conter a inflação no país. O otimismo do banco central está fundamentado na expectativa de uma redução mais rápida do índice de inflação mensal do que o previsto, um elemento crucial para a recuperação econômica em um cenário onde os preços sobem quase 300% ao ano.
A decisão de reduzir as taxas de juros ocorre em meio a uma política de austeridade conduzida pelo novo presidente ultraliberal Javier Milei. Apesar do estímulo aos investidores e do impacto positivo nos mercados financeiros, a Argentina enfrenta um aumento nos níveis de pobreza e uma recessão econômica, com queda na atividade, produção e consumo. O corte nas taxas visa impulsionar a economia do país, que enfrenta desafios significativos em meio a essas mudanças de política.
Recentemente, o banco central havia cortado a taxa de juros básica em mais 10 pontos percentuais, sinalizando uma desaceleração acentuada da inflação. As medidas adotadas buscam equilibrar o cenário econômico argentino, enfrentando desafios como a alta inflação e a necessidade de recuperação econômica em um contexto de mudanças políticas e econômicas.