Desde o bombardeio israelense à embaixada iraniana na Síria no início do mês, uma série de ataques e ameaças entre Irã e Israel tem levado a uma escalada de tensões sem precedentes. O Irã promete revidar após Israel matar sete membros da Guarda Revolucionária iraniana, incluindo um comandante sênior, desencadeando uma sequência de eventos que culminou em Israel atacando território iraniano. O conflito reflete uma longa guerra fria entre os dois países, onde o Irã busca demonstrar poder no Oriente Médio contra os interesses de Israel e dos Estados Unidos.
O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, afirmou que o ataque ao consulado não ficaria sem resposta, enquanto líderes de ambos os países trocaram ameaças e promessas de revide. O Hezbollah, grupo terrorista apoiado pelo Irã, também se envolveu, indicando que a resposta do Irã estava a caminho. Com os Estados Unidos como aliado de Israel, a Casa Branca foi informada sobre a possibilidade de um ataque iraniano e a ameaça de retaliação do Irã foi considerada real. Essa escalada tensiona ainda mais a região do Oriente Médio e preocupa a comunidade internacional com a possibilidade de um conflito direto entre as potências.
A situação se intensificou com Israel afirmando estar preparado para um ataque direto do Irã e este enviando drones e mísseis para retaliar. A troca de ataques e ameaças culminou com Israel atacando o Irã, aumentando a tensão e incerteza sobre os próximos passos no conflito. Com o eixo da resistência coordenado pelo Irã, composto por diversas milícias xiitas e grupos como Hezbollah e Houthis, a região do Oriente Médio enfrenta um cenário de guerra fria que pode resultar em conflitos mais amplos e devastadores se as hostilidades não forem contidas.