Empresas chinesas, como a Man Wah, estão estabelecendo fábricas no México para evitar tarifas e sanções dos EUA, adotando a estratégia de nearshoring. Ao produzir localmente, essas empresas conseguem contornar as taxações americanas e se aproximarem do mercado consumidor dos Estados Unidos. O México tem se tornado um polo atrativo para investimentos, impulsionando sua economia e aumentando as exportações.
O nearshoring tem transformado o México em um ponto estratégico na disputa geopolítica entre EUA e China. Enquanto empresas chinesas buscam expandir suas operações no país latino-americano, a presença de companhias americanas, como a Tesla, também se fortalece na região. Especialistas alertam para os desafios políticos que o México pode enfrentar ao se posicionar no meio dessa rivalidade entre as duas potências globais.
Apesar das incertezas geopolíticas, o México vê no nearshoring uma oportunidade de crescimento econômico sustentável a longo prazo. Com a mão de obra qualificada e a proximidade com o mercado dos EUA, o país busca aproveitar ao máximo essa tendência, alinhando decisões corporativas e governamentais. A complexa dinâmica entre as superpotências define um novo cenário para o comércio global, onde o México se destaca como um protagonista em ascensão.