O ministro da Defesa da Argentina, Luis Petri, anunciou o desejo do país em se tornar um parceiro global da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Em reunião com Mircea Geoana, secretário-geral adjunto da Otan, foi entregue uma carta expressando a solicitação argentina de ampliar sua cooperação com a aliança militar do Ocidente. A intenção é modernizar e treinar as forças armadas argentinas de acordo com os padrões da Otan, buscando aumentar suas capacidades militares e defensivas.
Análise do porta-voz presidencial argentino, Manuel Adorni, destaca que o status de parceiro global da Otan permitirá à Argentina participar de exercícios multinacionais, ter acesso a tecnologia avançada e contribuir em debates estratégicos. Essa parceria abriria caminho para que a Argentina se juntasse a outras nações como Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Japão, que já desfrutam dos benefícios de integrar a aliança global. Vale ressaltar que desde janeiro de 1998, a Argentina possui o status de importante aliado extra-Otan dos Estados Unidos, o que estabelece privilégios de cooperação militar e econômica entre os dois países.
A iniciativa argentina de buscar uma parceria mais estreita com a Otan representa um passo significativo na busca por fortalecer suas capacidades de defesa e segurança. Caso a solicitação seja aceita, a Argentina poderá estar mais integrada às discussões e decisões estratégicas da aliança, além de ter acesso a recursos e conhecimentos que contribuirão para a modernização de suas forças armadas.