O diretor da Penitenciária Federal de Mossoró, Humberto Gleydson Fontinele Alencar, foi dispensado de seu cargo após a fuga de dois detentos da unidade prisional em fevereiro. A recaptura dos fugitivos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, no Pará, resultou na demissão de Alencar, conforme publicado no Diário Oficial da União. A operação para capturar os detentos custou R$ 2,1 milhões aos cofres públicos, com a dupla sendo encontrada após uma viagem de seis dias pela costa brasileira.
Após a fuga histórica dos detentos do Comando Vermelho, autoridades locais e federais empreenderam uma intensa busca, culminando na recaptura dos fugitivos em Morada Nova, no Pará. Com estratégias como abordagem em ponte, a polícia conseguiu deter os fugitivos e seus cúmplices, apreendendo um fuzil, dinheiro e celulares. Os criminosos planejavam deixar o país, conforme declarado pelo Ministério da Justiça, que reforçou a segurança na penitenciária de Mossoró.
A saga dos fugitivos de Mossoró envolveu invasões a residências, reféns e apoio de uma facção criminosa para facilitar a fuga. Após percorrerem a costa brasileira em um barco pesqueiro, os detentos foram finalmente recapturados, sendo mantidos em celas separadas e sob constante monitoramento. A demissão do diretor da penitenciária e o reforço na segurança destacam a gravidade do ocorrido e as medidas adotadas para evitar novas fugas no sistema penitenciário federal.