O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou mais agilidade e diálogo com o Congresso, levando ministros do governo a intensificar suas negociações com parlamentares. Sob a liderança de figuras como Rui Costa, Alexandre Padilha e Fernando Haddad, o esforço concentrado resultou na aprovação do novo Perse e no adiamento da sessão do Congresso Nacional para analisar vetos presidenciais. A Câmara, seguindo o modelo proposto por Haddad, também aprovou incentivos para o setor de eventos.
Em paralelo, o ministro Fernando Haddad entregou pessoalmente ao Congresso o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária, abordando a criação do IBS e CBS, além do imposto seletivo. Haddad prevê um impacto positivo no PIB entre 10% e 20% com a proposta. Apesar das perspectivas otimistas de votação no primeiro semestre, a disputa pela relatoria das propostas já se intensifica, com o governo defendendo um relator único e a Câmara pleiteando dois relatores para os projetos em discussão.
A batalha política também se estende à reforma tributária, onde a alíquota média do IVA dual é estimada em 26,5%, com variações entre 25,7% e 27,3%. Enquanto o governo busca manter o deputado Aguinaldo Ribeiro como relator, o presidente da Câmara, Arthur Lira, procura acomodar mais aliados no processo. A entrega do projeto de regulamentação marca um passo importante na agenda legislativa, com desafios e negociações em curso para definir os rumos das reformas em discussão no Congresso.