Apesar do IPCA-15 de abril ter registrado um número abaixo das previsões, o Banco Central mantém incertezas em relação à próxima reunião do Comitê de Política Monetária, agendada para os dias 7 e 8 de maio. Analistas estão divididos entre a possibilidade de manutenção dos cortes de 0,50 ponto percentual ou uma redução para 0,25 ponto percentual. O resultado melhor do IPCA-15 poderia indicar a continuidade do plano de redução da taxa Selic, atualmente em 10,75% ao ano.
Economistas como André Perfeito e Caio Megale divergem sobre o cenário, com projeções que variam de 0,25 a 0,50 ponto percentual de corte na taxa de juros. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertou para a possibilidade de mudança de ritmo do Copom caso as condições de mercado se deteriorem, influenciando a decisão a ser tomada no início de maio. A inflação em 2025 é uma preocupação crescente, com expectativas de que a taxa Selic possa encerrar o ano entre 9% e 9,75%.
A pressão do mercado e as projeções divergentes de economistas em relação à taxa de juros colocam em destaque a importância da decisão a ser tomada pelo Banco Central. Com a expectativa de um possível corte na Selic, a incerteza paira sobre a condução da política monetária, enquanto o presidente Lula defende a manutenção do ritmo atual. As decisões futuras do Copom serão cruciais para a economia nacional, tendo em vista o contexto de inflação e perspectivas para o cenário financeiro brasileiro.