Após dois adiamentos, a sessão conjunta do Congresso Nacional para analisar vetos presidenciais foi marcada para o dia 9 de maio, conforme sinalizado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O governo pretende aprovar um projeto de lei que reformula o antigo DPVAT, buscando abrir um crédito suplementar de R$ 15,7 bilhões antes da sessão. Porém, a agenda ainda não foi oficialmente convocada, e os esforços governistas incluem a busca por apoio para garantir a aprovação dos vetos considerados sensíveis.
Ministro da Casa Civil se reuniu com os presidentes da Câmara e do Senado em uma tentativa de evitar uma derrota na votação dos vetos. Governistas apresentaram um requerimento de urgência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para agilizar os prazos de análise do projeto de reformulação do DPVAT. Enquanto isso, a negociação para o pagamento de R$ 3,6 bilhões em emendas parlamentares permanece em andamento, com destinações específicas para a Câmara e o Senado.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que pautará o texto do projeto no plenário assim que passar pela CCJ, onde ainda é necessária uma decisão do presidente do colegiado, Davi Alcolumbre. O processo de convencimento e negociação entre Executivo e Legislativo continua, envolvendo também a discussão sobre o veto do calendário imposto pelo parlamento para o pagamento das emendas. A expectativa é de que a análise dos vetos presidenciais seja intensa e decisiva, refletindo o exercício democrático no Brasil.