O jovem lutador de jiu-jitsu, Gabriel Barreto, de 16 anos, residente da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, enfrenta a frustração de ter seu visto negado três vezes pelo Consulado Americano, impedindo sua participação no campeonato mundial em Long Beach, Califórnia. Apesar de sua experiência em competições internacionais, incluindo vitórias em Dublin, na Irlanda, Barreto foi considerado “inelegível” sem maiores explicações do consulado, deixando seus pais e ele próprio perplexos com a falta de clareza sobre o motivo da recusa.
A família de Gabriel expressa preocupação com a situação, destacando a falta de informações fornecidas pelo consulado e a sensação de impotência diante da negação do visto, mesmo com o suporte de um patrocínio para viagem. O lutador desabafa sobre a indiferença sentida diante da situação, ressaltando a burocracia enfrentada e a falta de transparência nas decisões consulares. Enquanto o Consulado Americano alega que informações sobre vistos são confidenciais e se recusa a comentar casos individuais, a comunidade esportiva lamenta a perda da oportunidade de ver um talentoso atleta brasileiro competir no cenário mundial.
A saga de Gabriel Barreto reflete não apenas a luta de um jovem talentoso contra barreiras burocráticas, mas também levanta questões sobre a transparência e o suporte oferecido aos atletas em competições internacionais. A negação do visto para o campeonato nos EUA não apenas frustra o lutador e sua família, mas também ressalta a necessidade de processos mais claros e acessíveis para garantir que talentos como o de Barreto possam brilhar no cenário esportivo global.