Após uma reunião entre o ex-presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira, as atenções se voltam para um possível encontro entre Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. As tensões entre o Senado e o governo se agravaram devido a movimentos da Advocacia-Geral da União no STF, como a prorrogação do prazo de adesão de Minas Gerais ao regime de recuperação fiscal e a tentativa de derrubar a lei que estende a desoneração da folha até 2027. O clima de descontentamento culminou em atritos e falta de acordo em pautas importantes, como a PEC do Quinquênio e a abertura de gastos de R$ 15 bilhões em 2024.
Apesar dos esforços do governo em buscar apoio no Senado, a relação com os senadores tem se deteriorado, com a aprovação de pautas consideradas polêmicas e a resistência em temas como a desoneração da folha. A proposta da PEC do Quinquênio, que prevê aumentos salariais para diversas categorias, tem sido criticada e seu impacto orçamentário é motivo de preocupação. Rodrigo Pacheco tem sido alvo de críticas nos bastidores por apoiar essa proposta, enquanto o governo busca maneiras de conter seus efeitos e evitar sua aprovação.
Diante do cenário de desgaste, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tem mediado conversas entre governadores e o governo federal para renegociar dívidas dos estados e buscar soluções para impasses orçamentários. Além disso, a disputa em torno de vetos a emendas parlamentares evidencia a falta de consenso entre o Congresso e o Palácio do Planalto. O adiamento de sessões e a busca por acordos sinalizam um ambiente político conturbado e desafiador no cenário nacional.