Uma onda de protestos estudantis contra a guerra em Gaza tem gerado tensão em universidades renomadas dos Estados Unidos, como Harvard, Yale e Columbia. Os protestos se espalharam por diversas instituições, levando a detenções em massa de estudantes e resultando em debates acalorados sobre a ofensiva de Israel em Gaza. As manifestações, que exigem transparência nos financiamentos das universidades e criticam a ocupação israelense, têm provocado confrontos e desafios para as autoridades acadêmicas.
As autoridades universitárias enfrentam dificuldades para controlar os ânimos nos campi, com a Columbia cancelando aulas presenciais e outras instituições tomando medidas para lidar com os protestos. Acusações de antissemitismo surgiram, com relatos de incidentes intimidadores e declarações controversas por parte dos manifestantes. Líderes judeus emitiram alertas e parlamentares estão pressionando por respostas, incluindo pedidos de renúncia de autoridades acadêmicas.
O embate entre liberdade de expressão e segurança nas universidades dos EUA ganha destaque, com críticas à gestão das manifestações e à intervenção policial em alguns campi. A resposta das autoridades acadêmicas e as repercussões políticas e sociais dos protestos pró-Palestina estão sob escrutínio, com a necessidade de encontrar uma resolução para a crise que envolve estudantes, liberdade de expressão e a questão do conflito no Oriente Médio.