35% das brasileiras têm melasma após os 30 anos. O nutrólogo Arthur Rocha esclarece que a origem pode ser hormonal
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Segundo pesquisas recentes a respeito do melasma, da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), 35% das mulheres brasileiras costumam apresentar incômodos com o aparecimento das manchas no rosto, principalmente após os 30 anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), esse efeito etário do melasma é causado pela superprodução de melanina e hiperdilatação dos vasos sanguíneos.
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Porém, há dados que apontam o desenvolvimento da condição por alterações hormonais. Sabe-se que este déficit, muitas vezes pode acarretar em sérias mudanças, desde corporais, de humor, geralmente, camufladas pela fadiga. Entretanto, pouco se fala das queixas, aparentemente, dermatológicas, como o melasma hormonal.
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De acordo com Arthur Rocha, médico nutrólogo e especialista em reposição hormonal, “este tipo de melasma normalmente acomete mulheres, especialmente em períodos de mudanças hormonais intensas, como, por exemplo, no período da gravidez e uso de anticoncepcionais”. Segundo o especialista, tais mudanças, podem provocar o aparecimento das manchas devido a relação do desequilíbrio de estrogênio, um dos principais hormônios de estímulo às características sexuais femininas.
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As manchas irregulares e, a depender do grau, mais claras ou escuras, podem se desenvolver em áreas do rosto — como bochechas, nariz, testa, queixo — e são um indicativo do fator ‘hiperpigmentação’ que ocorre pelo aumento da produção de melanina, responsável pelo pigmento da pele.
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O aparecimento de melasma durante a gravidez, chama-se ‘cloasma’, caracterizado pelo aumento de estrogênio no organismo. Porém, nem todas as grávidas, que apresentarem este aumento, irão desenvolver manchas. Ou seja, apenas aquelas que tiverem lesão do DNA por radiação solar, terão uma ‘ativação’ intensa da produção de melanina.
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Já em casos do aparecimento da condição, com o uso de anticoncepcionais, isso ocorre devido às alterações hormonais para o controle da ovulação. Neste cenário, tem-se um excesso de progesterona e testosterona, estimulando ainda mais a produção de melanina.
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O melasma como condição crônica — resolvida a curto prazo — e repetitiva, ou seja, por ser relacionada à exposição solar e ao desequilíbrio hormonal, pode ser facilmente desencadeada se não houver o cumprimento de medidas de prevenção depois de tratada.
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Desta forma, para a prevenção e controle do melasma, pode-se adotar algumas ações, como o clareamento da mancha e a proteção à radiação solar. O processo de clareamento pode ser realizado com tratamentos tópicos, como o uso de séruns faciais anti-melasma. Junto a isso, é importante a adoção de proteção solar da pele. Tratamentos como esse podem ser facilmente aliados a uma rotina de skincare.
nAinda segundo Rocha, para a melhor saúde da pele e tornar o melasma controlado, o reequilíbrio de vitaminas como a vitamina D, B12 e C, podem ser fortes aliados no combate ao melasma, com isso, a associação da soroterapia pode ser uma ação eficaz.
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– Brasil em Folhas S/A
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